Principal compositor do Cansei de Ser Sexy deixa banda

Músicas não poderão ser usadas em shows

O baixista e principal compositor da banda Cansei de Ser Sexy, Adriano Cintra, publicou nesta sexta-feira (11) em rede social que saiu do grupo. “Instruído pelos meus advogados, quero deixar claro que não faço mais parte do grupo musical CSS”, afirmou.

Adriano também deixou claro que as outras integrantes do grupo não têm a permissão de usar as músicas compostas por ele, que são a maioria.

Nos comentários da mesma publicação, Adriano demonstrou raiva e se disse chateado por ver que amizades são desperdiçadas “quando pessoas enlouquecem com fama e coisas assim”. Atualmente, as outras integrantes estão em turnê e com shows marcados para até 2012.

via: Portal Terra

The Incredible Staggers

Caramba, passei quase duas horas tentando lembrar o nome dessa banda, felizmente encontrei ela no cavernoso acervo do meu HD, e pra nunca mais esquecer resolvi compartilhar esse som, tenho certeza que muita gente não conhece, garage rock da melhor qualidade no século 21.

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O novo álbum do GORILLAZ chega no dia de natal

Novidades sobre o novo álbum do Gorillaz, que sai no dia de Natal

Lembra que o frontman do Gorillaz, Damon Albarn, disse que o novo álbum da sua banda estaria pronto antes do Natal? Ele não estava de brincadeira!

A única diferença é que ele sai NO Natal! Exatamente no dia de Natal. Totalmente free, pra download!

Em entrevista a um jornal na Austrália, Albarn e o co-fundador do Gorillaz e desenhista, Jamie Hewlett, revelaram alguns planos e detalhes sobre o próximo álbum ainda sem título. Jamie disse: “No momento, temos no site um calendário. Ele será uma uma porta para que o álbum seja revelado aos poucos. Na véspera de Natal, um vídeo de uma das músicas do disco feito no iPad, vai ser lançado. Então, no dia de Natal, os fãs vão poder baixar o álbum completo de presente, de graça”.

Albarn continuou: “Eu queria ter certeza de que o álbum ia sair antes do fim da turnê, porque eu não queria que ninguém pensasse que eu o adulterei. Eu literalmente o fiz durante um mês da viagem da turnê pelos Estados Unidos. Eu não o escrevi antes. Não tinha algo preparado. Eu o fiz dia-a-dia, como uma espécie de diário das minhas experiências na América. Eu não quero esperar até o próximo ano para lança-lo, porque muitos cínicos vão dizer por ai, ‘Ele deve ter mudado alguma coisa’. Mas se eu lança-lo agora, eles vão saber que eu estive em turnê o tempo todo”

Esse é o esforço de Albarn para provar ao mundo, que ele fez um disco durante uma turnê! Estamos com você Albarn, pois vamos poder ouvir o novo disco do Gorillaz durante a nossa ceia de Natal, comendo peru e arroz com uva passa!

Você acessa o calendário aqui. Nele, até então, algum conteúdo já foi disponibilizado para download, como wallpapers, fotos, um jogo, videos e até mascaras de MurdocRusselCyborg NoodleNoodle2D.

créditos: tenhomaisdiscosqueamigos

The Beatles no itunes

Há uma semana, a improvável trégua entre as duas Apples (Records e Computers) aconteceu e deixou uma pergunta no ar: A venda de faixas e álbuns dos Fab Four em MP3 através da iTunes Store vai vingar? Os resultados desta empreitada foram divulgados para o público através da agência de notícias Reuters e a resposta é bem simples: Já vingou.

Em apenas uma semana, mais de 2 milhões de faixas e 450 mil álbuns do quarteto de Liverpool foram vendidos através da loja virtual de Steve Jobs em todo o mundo. Nos Estados Unidos, o álbum mais vendido foi a clássica obra Abbey Road, que atingiu o 6o lugar na lista de álbuns mais baixados do iTunes.

O sublime Beatles Box Set, sonho de consumo dos Beatlemaníacos que engloba toda a obra da banda presente no catálogo do iTunes e ainda dá de presente um show raro em vídeo, chegou à décima posição entre os álbuns mais vendidos, o que revela que os fãs estão dispostos à desembolsar 149 dólares pelo trabalho de seus ídolos em plena era do download ilegal.

As iTunes Stores do Reino Unido e dos Estados Unidos revelaram uma grande diferença entre as preferências dos fãs de cada nação. Nos EUA, Here comes the sun foi a faixa mais vendida, enquanto na casa dos Beatles, onde o sol não aparece tanto assim, a clássica Hey Jude foi a favorita do público. E no Brasil, qual seria a mais pedida?

Créditos: rocknbeats

Dom Capaz (dica)

O grupo Dom Capaz, quarteto que surgiu em Uberlândia — cidade localizada na região central do triângulo mineiro, é a trigéssima nona descoberta.

Formada em 2005 a partir de esboços e rascunhos de Lucas Paiva, o grupo se consolidou artisticamente em 2009 quando lançou seu primeiro EP chamado “Meio Tanto de Atenção”.

Entre referências que vem de melodias tristes dos sambas de Cartola e Noel Rosa, à riffs de guitarra que remetem a bandas de rock da geração pós-punk (Radiohead, Pixies), o Dom Capaz revela em seu primeiro EP uma faceta um tanto experimental para um quarteto de roqueiros que “namora a MPB mas não quer soar samba rock”.

A banda, que é ativa no circuito Fora do Eixo, e que em 2009 participou do importante festival Jambolada (MG), deve lançar no começo de 2011 seu segundo EP — trabalho que já está em processo de produção.

Abaixo vocês podem conferir a entrevista com o baixista do Dom Capaz, Felipe Tavares. Nela, o instrumentista revela alguns detalhes sobre a identidade do grupo e também revela “novas bandas” que merecem atenção do público que acompanha a cena musical alternativa.

Créditos: rocknbeats

Los Hermanos no SWU

Pra quem assim como eu perdeu esse show do Los Hermanos que estavam sem tocar a quase dois anos, ai vai o video de consolo.

01 – Alem Do Que Se Vê
02 – Todo Carnaval Tem Seu Fim
03 – Retrato Pra Iaiá
04 – Morena
05 – O Vencedor
06 – Último Romance
07 – Cara Estranho
08 – Condicional
09 – De Onde Vem A Calma
10 – Um Par
11 – O Vento
12 – A Outra
13 – Deixe o Verão
14 – Do Sétimo Andar
15 – Sentimental
16 – A Flor

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Vestimos essa camisa!

Para inicio de conversa vamos deixar que eles mesmos se apresentem.

Rock SC é uma iniciativa do jornalista e blogueiro Alexandre Gonçalves, do Coluna Extra, com o objetivo de reunir em um único endereço os vídeos das bandas de rock de Santa Catarina. Aqui você vai encontrar clipes oficiais, gravações ao vivo, vídeo de fãs e muito mais. Fique sintonizado!

Então ta falado, da uma passada por lá e confira o maior acervo de bandas do estado.

http://www.rocksc.com.br

Blur, depois de sete anos

O Blur lançou neste sábado (17/4) passado, “Fool’s Day”, sua primeira música em sete anos, “Fool’s Day”, single comemorativo ao Record Store Day. A faixa foi lançada em edição limitada de mil cópias e somente em compacto de vinil de sete polegadas e só foi distribuído em lojas independentes de música no Reino Unido. Depois que a edição limitada foi totalmente esgotada no próprio sábado, a banda disponibilizou a faixa gratuitamente em seu site oficial.

Blur – “Fool’s Day”

Site: www.blur.co.uk

créditos: música social

Mombojó, Amigo do Tempo

BELEZA DA DESILUSÃO
Em fase mais madura, novo disco do Mombojó é trilha sonora melancólica dos percalços que a banda passou

Por Paulo Floro
Editor da Revista O Grito!, em Recife

Quatro anos sem lançar um disco e o Mombojó volta a figurar com um dos nomes promissores da cena musical. A diferença, agora, é que o grupo abandona relações com o universo independente e mesmo com o rock, para se tornar um dos melhores grupos de música popular brasileira. Agora como um quinteto depois da morte de um dos seus integrantes – o flautista Rafael Torres – e da saída do violonista Marcelo Campello. Amigo do Tempo é um dos melhores trabalhos da banda e sem dúvida o mais maduro.

Esta nova fase atenua as pesquisas sonoras do grupo, e isso vem numa boa hora. Todas as canções do disco mostram um interesse em serem boas por si mesmas, com letras descomplicadas, que remetem a momentos do cotidiano, estados de espírito fáceis de se identificar. Para fãs conterrâneos, a experiência é mais rica. “Casa Caiada”, remonta tardes nesse bairro olindense, de muitas ruas sem asfalto. “O barro da rua / A lama do bairro / sento na calçada e vejo o tempo passar”, lembra os meninos, que agora, “sinto perigo em todo lugar”.

A história da banda, que muitos pensavam ter terminado fica explícito nas letras. Soa como um disco de conciliação e aponta um novo caminho, um pouco distante das experimentações do passado. O que restou foi o namoro ainda maior com a música eletrônica, o que reforça as comparações da banda com o grupo norte-americano Stereolab, de quem a banda é fã. Amigo do Tempo tem muita da inspiração do Stereolab.

As mombojetes, fãs que dão ao grupo uma conotação que se aproxima do fervor que tem o Los Hermanos, podem ficar tranquilas, o vocal com sotaque nordestino e voz púbere de Felipe S. continua, em músicas melancólicas para anotar no caderno, como “Praia da Solidão” e “Triste Demais”.

Mas a banda constroi sua trajetória, desviando dos obstáculos, à revelia de pressões de admiradores e gravadoras. Totalmente independentes, saíram da Trama, de onde lançaram Homem-Espuma quatro anos atrás, e captaram sozinhos dinheiro para fazer este disco. O grupo chegou a se escrever em diversos editais para gravação e perdeu todos. Foi Roberto Carlos quem deu dinheiro ao grupo.

É que o projeto paralelo do grupo, o Del Rey, que faz versões do Rei, que paga as contas do grupo, as despesas de viver em São Paulo e agora, bancou o álbum novo. Amigo do Tempo foi então pré-produzido em Aldeia, bairro na Região Metropolitana do Recife e foi coproduzido por Pupillo, da Nação Zumbi, que conseguiu lapidar as mudanças que o grupo quis mostrar.

Supergrass anuncia separação

https://i0.wp.com/www.festivais.org/wp-content/uploads/2009/03/supergrass.jpg

Em uma nota divulgada à imprensa britânica anunciando o fim do grupo, os membros do Supergrass agradecem “a todos que nos apoiaram ao longo dos anos. Nós ainda nos amamos mas, sem clichês, nossas diferenças musicais nos levaram a seguir adiante e, é claro, desejamos o melhor um para o outro no futuro”.

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) Download

Direção: Tim Burton

Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter, Crispin Glover, Michael Sheen, Stephen Fry

Nota no IMDB: 6.9

Categoria: Aventura, Fantasia

Sinopse: O filme é uma espécie de continuação da história original. Alice, agora com 19 anos, está em uma festa da nobreza em Oxford, onde vive, até que descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que visitou há treze anos mas não se lembrava mais. O buraco transporta-a para uma pequena sala com muitas portas em um mundo chamado Underland. Ao conseguir sair, ela é saudada por Nivens McTwisp (o Coelho Branco ), Mallymkun (o Ratão ), Uilleam (o Dodô ), Tweedledee e Tweedledum , que questionam sua identidade como “a Alice certa”.

Comentários: Qualidade bem decente para um Telesync. Ideal para aqueles que estão morrendo de curiosidade pela nova empreitada do Burton.

Torrent (Tamanho: 1.43 GB, qualidade: Telesync) – Legendas

e viva a pirataria

FIM! Cordel do Fogo Encantado chegou ao FIM!

Hoje durante uma dessas visitas que faço em sites de música para me atualizar, deparei com um triste notícia, “o fim do Cordel do Fogo Encantado”, não acreditei muito no enunciado da matéria e fui pesquisar em outras fontes pra realmente saber se aquilo tudo era verdade, fui reto no site da banda e encontrei o seguinte anuncio.

Carta Sobre o Fim do Cordel do Fogo Encantado

Hoje depois da poeira e da tempestade, sob o céu promissor do Cariri, resolvi escrever.

Escrevo de coração aberto e mente sã. Com tamanho respeito e consideração aos meus parceiros de estrada, quando muitas vezes longe de casa e da família aliviava a carga da saudade, lutando com unhas e dentes em prol da realização desse sonho. Mas o sonho acabou.

Mas que, vivido em sua plenitude tornou-se realidade das mais concretas: três álbuns autorais, um DVD e inúmeros shows. Viagens magníficas pelo país, diversos sotaques que certificam a minha impressão do Brasil como um grande continente unido num só idioma, cantado em diferentes ritmos e melodias.

Decidi escrever pensando nas tantas pessoas que nos seguiram, alguns em condições difíceis, sem hospedagem, pouca grana, coração nas mãos em terra estranha. Esses que iluminaram o chão com seus olhares de prazer e satisfação, fazendo de cada show uma celebração.

Sinto-me feliz por ter cumprido a minha parte nessa escuderia, Cavaleiro da Ordem do Deserto.

Mas esperava um outro fim, mais digno, diante tanto trabalho e dedicação. Não posso omitir que já enxergava os últimos passos dessa empreitada, também não posso negar certa frustração, estando bem perto da realização do que seria nosso último álbum, um naufrágio em plena praia, embarcação abandonada. Confesso que não há em mim sentimento algum de intriga ou inimizade, tenho amor e admiração por todos: Raphael Almeida, Nego Henrique, Lirinha e Emerson Calado.

Acreditava no que havíamos combinado desde muito antes, um fim estruturado e todas as etapas concluídas, dando fôlego aos trabalhos individuais de cada integrante pós-cordel e em respeito ao público. Mas se cada passo faz parte do progresso, o fim também carrega outro começo.

E assim depois da poeira e da tempestade pretendo seguir, na música, dando continuidade ao que foi pausado, por conta de total entrega ao Cordel do Fogo Encantado.

Meus trabalhos com música infantil, trilhas para teatro e principalmente minha carreira solo, junto aos meus grandes amigos e grandes músicos: Deco Trombone, o baixista Rafael Duarte e o baterista Perna, do Alto José do Pinho.

É com essa perspectiva de novos projetos que desejo`a todos os meus camaradas: Raphael Almeida, Nego Henrique, Emerson Calado, Lirinha e aos técnicos que fizeram parte da banda: Jathyles Miranda, Jailson Pereira, Ricardo Bolognini, Luiz Ferreira, Álvaro Mota, Wellington Nunes, Gigante César, Luiz Maranho, Murilo Luthier e aos produtores: Mauro Fernandes e Antônio Gutierrez, sucesso e muita saúde pra vocês e suas famílias, sabendo que nossa força se renova a cada trabalho realizado.

Peço licença às “Energias do Encantado” que sempre nos acompanharam e nunca nos deixarão, com toda humildade prossigo.

Do fundo do meu coração, meu muito obrigado ao público, sempre fiel e incisivo, esta carta é minha forma de agradecê-los!

Arrêia!!
Clayton Barros.

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Comunicamos o encerramento das atividades artísticas da banda Cordel do Fogo Encantado.

Esta decisão implica na suspensão das apresentações ao vivo, como também da gravação em estúdio de material inédito.

A disposição em suspender suas atividades passa por decisões pessoais do fundador da banda, Jose Paes de Lira (Lirinha), expressas em seu comunicado abaixo, que implicam na impossibilidade de continuidade do grupo. Contudo, mantêm intactas as relações de profunda amizade, respeito profissional e carinho cultivadas entre os integrantes da banda, equipe técnica e produção, solidamente construídas nesses onze anos de convivência.

Estamos certos que nesse tempo realizamos um trabalho de referência na nova música pernambucana e brasileira.

A banda, em decisão conjunta com a produção, deverá lançar em breve registro de áudio e vídeo AO VIVO da apresentação realizada na praça do Marco Zero, Recife, no dia 14 de fevereiro de 2010, considerado por muitos um show histórico.

O grupo também pretende lançar material de arquivo selecionado entre registros realizados ao longo dos seus onze anos de existência.

Cordel do Fogo Encantado manterá em atividade seu site oficial (www.cordeldofogoencantado.com.br) através do qual informará seu público sobre os lançamentos dos registros acima citados e sobre outros temas que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Antonio Gutierrez
Produção – Cordel do Fogo Encantado

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COMUNICADO – JOSÉ PAES DE LIRA

Com a permissão dos Encantados, sempre:

Anuncio a minha saída da banda Cordel do Fogo Encantado.

São 14 anos de trabalho ininterrupto (11 anos de banda e 3 anos de peça teatral de mesmo nome).

O grupo que é independente desde a sua origem, com integrantes do sertão de Pernambuco (Arcoverde) e do Morro da Conceição (Recife) se tornou uma das bandas mais ativas do cenário de shows da música brasileira. Isso aconteceu com a total entrega dos participantes e a verdade da mensagem emitida.

É com muita dificuldade que redijo essa informação, devido ao imenso amor que eu sinto pelo público e pelos meus companheiros/guerreiros do projeto.

Revelo, por respeito aos que me acompanham, a minha vital necessidade de trilhar novos caminhos.

Ajudei a desenvolver um dos espetáculos mais originais da cultura pop do país e é com esse sentimento de orgulho que sigo em frente.

Com a certeza de que o fogo da nossa poesia e da nossa música nunca se apagará e que nossa força é infinita.

Abraço forte,

José Paes de Lira, Lirinha.

Lastimo por ter que fazer o primeiro post nesse blog sobre o Cordel com essa notícia, eu esperava anunciar aqui um novo trabalho da banda ou até mesmo um show deles aqui por perto, o que mais me chateia é que nunca tive a oportunidade de assistir ao vivo um show dessa banda. O consolo é que vamos poder acompanhar o trabalho solo desses caras que marcaram a história da música brasileira.

Pequena homenagem ao grande Ivo Rodrigues

O corpo de Ivo Rodrigues Jr., vocalista da banda Blindagem, foi sepultado por volta das 17h50 horas desta sexta-feira (9) no Cemitério Municipal de Curitiba. O músico, de 61 anos, morreu na noite de quinta-feira (8) no Hospital de Clínicas, vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de complicações em função de um câncer.

Mamma Cadela (Dica)

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O Mamma Cadela mistura trilha sonora com o rock psicodélico dos anos 70. Além disso, sofre influência do Trip Hop e do Jazz contemporâneo. Na sua formação, sintetizadores, pick-ups, guitarra, contrabaixo fretless e bateria.

A banda parece se transformar a cada música, com arranjos bem distintos, que vão de harmonias complexas a melodias bem suaves. Esse mesmo contraponto, se aplica a sonoridade da banda, com timbres limpos e texturas experimentais.

A banda acaba de finalizar seu primeiro álbum, intitulado “Mamma Cadela em busca da verdade”. O disco foi gravado em sua grande parte ao vivo, com todos os integrantes na mesma sala, se olhando. Tudo isso, para captar a melhor performance, dando espaço para improvisações, novas interpretações e espontaneidade nas músicas.

Depois dessa etapa, voltaram para o estúdio para adicionar alguns detalhes de arranjo, como um quarteto de cordas, saxofones e duas participações muito especiais: Joana Cecatto, da banda Biônica e Wanderlea, que interpreta “Antonico” de Ismael Silva, na faixa “Meus Eletrodomésticos”.

O disco foi produzido e mixado por Fabio Pinc, tecladista da banda, que já trabalhou e tocou com bandas como Ludov, Seychelles e Labo.

A banda costuma transitar entre dois lados bem distintos da cena musical independente.
Já tocou em casas de show com Os Cobras Malditas, Astronauta Pingüim, Seychelles e também em teatros, exposições e vernissages, mostrando seu lado mais cool e erudito. Os anos pares são bons para lançamentos e os ímpares para compor.

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Paulo Cruz

Teatro Mágico faz show GRATUITO em Chapecó

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Nesta última semana saiu no site “xapeco” um post sobre um possível show com O Teatro Mágico, informação confirmada e divulgada no site da banda, portanto pra quem ainda não teve a oportunidade de conferir esse espetáculo no mínimo curioso essa é a chance e não tem custo.

DATA DO SHOW: 15/04/2010
HORÁRIO SHOW: 20 horas
LOCAL DO SHOW: Universidade Unochapecó
End: Avenida Senador Atílio Fontana, 591-E, bairro Efapi
Cidade: Chapecó / SC
Valores dos Ingressos: SHOW GRATUITO

SITE

Melhores discos de 2009 – best albums of 2009

Primeiro da lista

Artista: Animal Collective
Album: Merriweather Post Pavilion
Data de Lançamento: 12 de janeiro de 2009
Gênero: rock, experimental, indie
Nota: 9,2

Em que é sem dúvida o seu melhor lançamento até à data, Animal Collective emitiu o mais user-friendly álbum de sua brilhante carreira de 7 anos. Versões anteriores, como Here Comes the Indian (2003) e Strawberry Jam (2007) foram lindos e complicados, mas a natureza experimental do seu trabalho tem feito frequentemente para contestar (se não é difícil ouvir) – eles nunca realmente apelou para sensibilidades mainstream, nem tenham realmente tentado. Mas com Merriweather Post Pavilion, Animal Collective lançou seu primeiro álbum pop “e agora estão prestes a tomar a sua carreira para um nível diferente.

Merriweather Post Pavilion é uma vitrine para a banda e seus talentos. O álbum apresenta todas as marcas Animal Collective: sound design sofisticado, o minimalismo modal, varrendo extensões, melodias fantásticas e letras provocantes. Animal Collective, o duo de Avey Tare (aka David Porter) e Panda Bear (aka Noah Lennox), tem produzido faixas que são carregadas de impulsos eletrônicos e incha, o tempo todo vestida com harmonias Brian Willsonesque e um espaço profundo acústico. E, para que seus fãs temem que tenha ido comerciais, seus arranjos de música são ainda muito pouco convencional e inovador.
O que faz Merriweather Post Pavilion particularmente notável é como inerentemente listenable que é e como ela se reinventa a cada escuta.
O álbum também apresenta notável arte de capa em que a folha verde como os objetos aparecem para influenciar e fluxo. Na verdade, como a capa do álbum, Animal Collective a ser uma das bandas mais originais e talentosas do mundo.

Segundo

Artista: And So I Watch You From Afar
Album: And So I Watch You From Afar
Data de Lançamento: Abril de 2009
Gênero: post-rock
Nota: 9,1

Vindo da Irlanda do Norte, And So I Watch You libra From Afar (aka ASIWYFA) fora de guitarra de alta energia impulsionada instrumental post-rock, que combina a sofisticação sonora do Explosions In The Sky e Mogwai, o peso do Pelican e melódico / complexidade rítmica das batalhas. Mas dizer que essa banda é derivado seria leonino – ASIWYFA é a sua própria banda com um som que é distintamente os seus próprios.
And So I Watch You From Afar é um embaraço de riquezas, um álbum repleto de riffs poderosos, mind-bending sulcos, performances e arranjos intrincados virtuosística. Provavelmente a melhor pós-liberação de rock de 2009.

Terceiro

Artista: Japandroids
Album: Pós-Nada
Data de Lançamento: 4 de agosto de 2009
Género: indie-rock, noise-rock
Nota: 9,0

Pós-Nada, a estréia da dupla Japandroids Vancouver, é um daqueles álbuns que poderiam ser facilmente esquecido e passou como um outro esforço no excesso de ruído, de repente lotado cena rock. Mas um exame mais atento revela riffs cativantes, performances incrivelmente bem e não faltam excelentes melodias e grooves. E com letras como: “We used to dream, now we worry about dying,” along with song titles like ”  juntamente com títulos de músicas como “I Quit Girls”, é um acéfalo: Pós-Nada é realmente um dos melhores álbuns de 2009.

Quarto

Artista: The Antlers
Album : Hospice
Gênero: rock indie, chamber pop, lo-fi, experimental
Nota: 8,9

Dark and brooding, cuidados paliativos é o quarto álbum de estúdio do The Brooklyn Antlers. A ideia de Pedro Silberman, The Antlers são como uma versão mais experimental do Bon Iver e The Walkmen. Hospice crônicas Silberman jornada pessoal através de temas de isolamento, morte e sua relação com o mundo. O belíssimo “Prologue” é um destaque definitiva sobre o que é um álbum muito bom, mas desafiador.

Quinto

Artista: Atlas Sound
Album: Logos
Data de Lançamento: 20 de outubro de 2009
Genre: post-rock, experimental, indie rock, alt-rock
Nota: 8,9

Atlas Sound é o projeto solo de Bradford James Cox, vocalista do quarteto de Atlanta Deerhunter. Logos é o acompanhamento da sua estréia, Let the Blind Lead Those Who Can See mas não pode sentir.
Muitas vezes, repleta de texturas ambiente e zona de pós-rock-outs, Logos é um primor de álbuns produzidos e intrincada que presta tanta atenção à textura e design de som como faz a força completa pura. Elenco aparições de Noah Lennox (Animal Collective, Panda Bear) e Laetitia Sadier (Stereolab), o álbum é abençoada com algum talento excelente. A faixa Sadier em particular, a épica e deslavado “Quick Canal”, é emblemático da capacidade de Cox a atmosfera se entrelaçam com a melodia.

Though Atlas Sound could be considered more experimental and daring than Deerhunter, closer inspection reveals a highly accessible album. Embora Atlas Sound poderia ser considerado mais experimental e ousada que Deerhunter, uma inspeção mais minuciosa revela um álbum altamente acessível. Don’t let the labels fool you: Logos will appeal to a wide cross section. Não deixe que os rótulos de enganá-lo: Logos vai apelar para uma seção transversal de largura. Don’t miss this one. Não perca esta.

Though Atlas Sound could be considered more experimental and daring than Deerhunter, closer inspection reveals a highly accessible album. Don’t let the labels fool you: Logos will appeal to a wide cross section. Don’t miss this one.

e a lista segue

  • [8.8] Neko Case: Middle Cyclone
  • [8.8] Isis: Wavering Radiant
  • [8.8] Fever Ray: Fever Ray
  • [8.7] Wild Beasts: Two Dancers
  • [8.7] Tortoise: Beacons of Ancestorship
  • [8.7] Russian Circles: Geneva
  • [8.7] Raekwon: Only Built 4 Cuban Linx…Pt. II
  • [8.7] Metric: Fantasies
  • [8.7] Mastodon: Crack the Skye
  • [8.7] Cymbals Eat Guitars: Why There Are Mountains
  • [8.6] Various: Dark Was the Night
  • [8.6] The Veils: Sun Gangs
  • [8.6] Sun O))): Monoliths and Dimensions
  • [8.6] Grizzly Bear: Veckatimest
  • [8.5] PJ Harvey and John Parish: A Woman a Man Walked By
  • [8.5] maudlin of the Well: Part the Second
  • [8.5] Dirty Projectors: Bitte Orca
  • [8.5] Converge: Axe to Fall
  • [8.5] Bill Callahan: Sometimes I Wish We Were Eagles
  • [8.5] Bibio: Ambivalance Avenue
  • [8.5] Baroness: Blue Record
  • [8.5] Art Brut: Art Brus Vs. Satan
  • [8.5] Absu: Absu
  • [8.4] The Very Best: Warm Heart of Africa
  • [8.4] Pyramids: Pyramids with Nadja
  • [8.4] Mew: No More Stories Are Told Today…
  • [8.4] jj: jj n° 2
  • [8.4] Heartless Bastards: The Mountain
  • [8.4] Dinosaur Jr.: Farm
  • [8.4] Dan Deacon: Bromst
  • [8.4] Built to Spill: There Is No Enemy
  • [8.4] Bat for Lashes: Two Suns
  • [8.3] YACHT: See Mystery Lights
  • [8.3] The Horrors: Primary Colours
  • [8.3] Pelican: What We All Come to Need
  • [8.3] Obituary: The Darkest Day
  • [8.3] Mos Def: The Ecstatic
  • [8.3] Girls: Album
  • [8.3] Caspian: Tertia
  • [8.3] Camera Obscura: My Maudlin Career
  • [8.3] Bloodhorse: Horizoner
  • [8.3] Antony and the Johnsons: The Crying Light
  • [8.2] The Flaming Lips – Embryonic
  • [8.2] Sonic Youth: The Eternal
  • [8.2] Modest Mouse: No One’s First and You’re Next
  • [8.2] Kylesa: Static Tensions
  • [8.2] Handsome Furs: Face Control
  • [8.2] Black Crowes: Before the Frost/Until the Freeze
  • [8.1] Yeah Yeah Yeahs: It’s Blitz!
  • [8.1] Tombs: Winterhours
  • [8.1] Morrissey: Years of Refusal
  • [8.1] Manic Street Preachers: Journal for Plague Lovers
  • [8.1] Lightning Dust: Infinite Light
  • [8.1] DOOM: Born Like This
  • [8.1] DM Stith: Heavy Ghost
  • [8.1] And You Will Know Us by the Trail of Dead: Century of Self
  • [8.0] The Pains of Being Pure at Heart: The Pains of Being Pure at Heart
  • [8.0] Loney, Dear: Dear John
  • [8.0] Katatonia: Night is the New Day
  • [8.0] Alice in Chains: Black Gives Way to Blue
  • [7.9] The xx: The xx
  • [7.9] Röyksopp: Junior
  • [7.9] Neon Indian: Psychic Chasms
  • [7.9] Dananananaykroyd: Hey Everyone
  • [7.9] Bear in Heaven: Beast Rest Forth Mouth
  • [7.9] Andrew Bird: Noble Beast
  • [7.8] The Phantom Band: Checkmate Savage
  • [7.8] The Dead Weather: Horehound
  • [7.8] Swan Lake: Enemy Mine
  • [7.8] St. Vincent: Actor
  • [7.8] M. Ward: Hold Time
  • [7.8] Jonsi and Alex: Riceboy Sleeps
  • [7.8] Future of the Left: Travels With Myself and Another
  • [7.8] Doves: Kingdom of Rust
  • [7.8] Arctic Monkeys: Humbug
  • [7.7] Them Crooked Vultures: Them Crooked Vultures
  • [7.7] The Derek Trucks Band: Already Free
  • [7.7] The Decemberists: The Hazards of Love
  • [7.7] Slayer: World Painted Blood
  • [7.7] Phoenix: Wolfgang Amadeus Phoenix
  • [7.7] Monsters of Folk: Monsters of Folk
  • [7.6] The Soundtrack of Our Lives: Communion
  • [7.6] The Mars Volta: Octahedron
  • [7.6] Soap&Skin: Lovetune for Vacuum
  • [7.6] Patrick Watson: Wooden Arms
  • [7.6] Omar Rodriguez-Lopez: Old Money
  • [7.6] Irepress: Sol Eye See I
  • [7.6 The Arusha Accord: The Echo Verses
  • [7.5] The Most Serene Republic: …And the Ever Expanding Universe
  • [7.5] Nile: Those Whom the Gods Detest
  • [7.5] Duncan Sheik: Whisper House
  • [7.5] Cursive: Mama, I’m Swollen
  • [7.4] The Fiery Furnaces: I’m Going Away
  • [7.4] Sufjan Stevens: The BQE
  • [7.4] Porcupine Tree: The Incident
  • [7.4] Passion Pit: Manners
  • [7.4] Papercuts: You Can Have What You Want
  • [7.4] Au Revoir Simone: Still Night, Still Light
  • [7.4] A Storm of Light/Nadja: Primitive North
  • [7.3] Wavves: Wavves
  • [7.3] Sian Alice Group: Troubled, Shaken, Etc.
  • [7.3] Múm: Sing Along to Songs You Don’t Know
  • [7.3] Moderat: Moderat
  • [7.3] Great Lake Swimmers: Lost Channels
  • [7.3] Behemoth: Evangelion
  • [7.2] White Rabbits: It’s Frightening
  • [7.2] My Dying Bride: The Lies I Sire
  • [7.2] Mirah: (A)spera
  • [7.2] Matt & Kim: Grand
  • [7.2] If These Trees Could Talk: Above the Earth, Below the Sky
  • [7.2] Every Time I Die: New Junk Aesthetic
  • [7.1] Om: God is Good
  • [7.1] Health: Get Color
  • [7.1] Bon Iver: Bloodbank [EP]
  • [7.0] The Black Dahlia Murder: Deflorate
  • [7.0] A.C. Newman: Get Guilty

[Paulo Cruz]

The Mars Volta – Olympia Theatre, Dublin

Pense muito sobre The Mars Volta, e você pode acabar se tornando muito confuso e frustrado. A partir do imediatismo e convencionalidade comparativa dos At The Drive-In foi um dos expoentes hoje da prog-ismos e interlúdios jam prorrogado. Para a dupla criativa do vocalista Cedric Bixler-Zavala e do guitarrista Omar Rodríguez-López, cada show é um slot à tarde em Woodstock. Como muitas bandas matariam para poder saciar-se que muito, para testar os limites da paciência de seu público e ainda manter seu ardor febril. Mas não há tal coisa como um gênero ruim – apenas músicas ruins, e não importa como ícone At The Drive-In pode ter sido, não importa o quanto você ama os afros, The Mars Volta não estaria no número álbum de estúdio, cinco se não sabia uma coisa ou duas sobre songwriting. O ponto é provado na chave de abertura de faixas neste primeiro show manchete nunca irlandês (que têm aparecido na ‘Inertiatic ESP’ (incorporando ‘Son Et Lumiere’) é amado por muitos fãs por ser a primeira música que ouviu pelo grupo, e sua emocionante falhas código Morse são suficientes para trazer a multidão expectante ao ponto de ebulição. A segunda faixa é “Cotopaxi”, uma de três e meia da laje minutos de funk duro fora Octahedron deste ano. Bixler, debatendo e chicotadas a liderança mic como um leão hirsute Tamer, o líder é uma prisão – cobra-neurastênico, misteriosamente não-comunicativos e de aparência estranha – que é um alívio porque Rodriguez não vai dar-nos um de seus famosos super – a-ombro-e-back-flips guitarra novamente.

Apesar do ritmo caleidoscópico, o volume de cabelo e assustador, cogumelos-tinged visuais pré-colombiana, este o mais intransigente de grupos servidas para agradar a multidão. Fomos tratados de “O Led Zeppelin Widow’ de lamentar, a salsa-metal de” Roulette Dares ‘e em’ Cicatriz ESP ‘, uma granada goosebump caralho enorme. Tanto quanto foi favorável, que era ele.

Um abraço no Almodóvar

Los Abrazos Rotos (título original) marca a quarta colaboração entre o diretor e a atriz Penélope Cruz. O filme se passa em Madrid, e gira em torno de Mateo Blanco (Lluís Homar) – ou Harry Caine – um roteirista e ex-diretor de cinema que fica cego num acidente de carro. A história é contada através de flashbacks, então, acompanhamos os anos 1992, 1994 e 2008.

Além da história de Mateo, ficamos sabendo de um caso que ele teve com Magdalena (Penélope Cruz). Entre um flashback e outro, descobrimos armações, intrigas e romances que aconteceram durante a filmagem do filme (dentro do próprio filme) Chicas y Maletas, que por sua vez, é Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos com algumas alterações.

Parece confuso, mas ao assistir o filme, só o que se pode pensar é que Almodóvar é um gênio. A história é divertida, emocionante e conta com pitadas de cinema noir. Uma das cenas mais comentadas é o processo de criação de um roteiro sobre vampiros, escrito por Mateo e Diego (Tamar Novas), o filho da agente de Mateo, Judi (Blanca Portillo). Há quem diga que é uma alfinetada na febre Crepúsculo, True Blood e derivados.

A trilha sonora não  é tão expressiva quanto eu esperava, porém, conta com músicas de Cat Power e Uffie, entre outros. No entanto, as cores de Almodóvar ainda estão presentes, e quem melhor do que mostrar tais cores do que Penélope Cruz? Como em Volver e Vicky Cristina Barcelona, Penélope está deslumbrante e perfeita no papel, forte, triste e engraçada na medida certa. Uma coisa que gosto nos filmes do Almodóvar é a presença das figurinhas carimbadas, como Penélope, Blanca Portillo, Rossy de Palma e Lola Dueñas, como uma hilária leitora de lábios.

Eu senti falta da musa principal, Carmen Maura, ele deveria ter achado um lugar pra ela, mas, mesmo sem ela, o filme é perfeito! Vale muito a pena! Abaixo, o trailer pra quem ainda não conhece:

créditos: mycool

[Paulo Cruz]

O Mágico de Oz – 70 Anos

Em 2009, a adaptação para os cinemas do conto fantasioso de Lyman Frank Baum completa 70 anos desde seu lançamento. O filme, lançado em 1939, tornou-se um marco do cinema por diversos fatores. Foi uma das primeiras produções a usar o recurso de technicolor (para deixar as cenas coloridas), alçou Judy Garland – que já era popular na época – ao status de verdadeira estrela de Hollywood, apresentou canções originais que o mundo cantaria até os dias de hoje, e foi uma das primeiras adaptações de obras literárias que puderam ser vistas nas telas dos cinemas.

É difícil fazer um post sobre os 70 anos da película sem comentar sobre as diversas variações da história que surgiram no decorrer do tempo. Até mesmo o próprio livro, lançado pelo escritor nascido em Chittenango, NY, ganharia mais treze (!) continuações, criadas pelo próprio. Frank Baum, que era fascinado por literatura e teatro desde a infância, lançou diversos livros infantis e adultos, mas entregou ao mundo sua obra definitiva – “O Mágico de Oz” – somente em 1900. A história de Dorothy, garota que é levada à uma terra desconhecida por um furacão repentino e procura, com a ajuda de um espantalho, um leão e um homem de lata por um mago poderoso que pode mandá-la de volta pra casa foi um grande sucesso de vendas na época, tendo sido posteriormente adaptada para os palcos da Broadway, permanecendo em cartaz por nove anos.

Incrivelmente, o aniversário da versão cinematográfica foi comemorado de forma discreta em alguns lugares do mundo. A cidade de Wamego, no Kansas, realizou diversos eventos em comemoração à data, além de manter há anos o “museu” de “O Mágico de Oz”, que possui no acervo mais de 25 mil (!!) peças relacionadas ao filme, incluindo um figurino original usado por Judy Garland nas filmagens do mesmo. No resto do globo, os setenta anos do lançamento foram celebrados sem muito alarde – os grandes estúdios e redes de lojas não deixaram de prestar suas homenagens e, de quebra, talvez lucrar um pouco com isso…

A Warner Bros. , em companhia da “Swarovski” convidou diversos designers/estilistas famosos para fazerem releituras bem glamourosas do famoso sapatinho de rubi que a protagonista usa para realizar seus desejos (curiosidade: no livro, eles não são rubi, são prateados!) A exposição “The Wizard of Oz Ruby Slipper Collection” – que mostrará as criações de nomes como Manolo Blahnik, Jimmy Cho e até Gwen Stefani e sua grife L.A.M.B – esteve na Mercedez Benz Fashion Week no mês de Setembro,  e, itinerante, estará em outras grandes cidades, como Miami, durante a Miami Art Week esse mês. Os sapatos serão leiloados daqui alguns meses, com o fim do evento.

Os estúdios lançaram também, em diversos países – incluindo Brasil – uma edição especial do filme em DVD, com 4 discos cheios de extras. Ok, o preço é salgado: em média, R$149.00 pelo Box completo. Lá, você pode encontrar materiais nunca antes vistos pelos fãs, produzidos na época do lançamento e também agora.

Gostaria de prestar sua homenagem a obra e convidar os leitores à conhecer – ou relembrar – esse clássico que recebeu dois Oscars  (melhor trilha sonora e melhor música) , foi eleito pelo American Film Institute como o décimo melhor filme de todos os tempos e está guardado de forma carinhosa nas mentes de gerações que vivenciaram uma época diferente da nossa e agora, continua conquistando novos fãs apaixonados pelo reino de Oz e por uma história tão simples e ao mesmo tempo tão encantadora e marcante.

Pra finalizar, vamos relembrar uma das canções mais clássicas de todos os tempos e que está na trilha sonora do filme? Aposto que vocês sabem qual é…

[Paulo Cruz]

Los Hermanos – Bloco do Eu Sozinho [2001]

Embora o Ventura também seja merecedor de um ranking como esse, não dá pra negar que foi o Bloco do Eu Sozinho o marco histórico na carreira dos Los Hermanos. Os caras sofreram uma mutação incrível ao parí-lo, entrando em um denial generalizado consequente ao estouro do hit Anna Julia. O disco é tomado por uma melancolia rascante, que de certa forma acaba assumindo uma frente carismática, através das melodias minuciosamente bem compostas e alegres. Todo Carnaval Tem Seu Fim abre os trabalhos, cantando uma alegria carnavalesca bastante hipócrita. Seguindo chegam as belíssimas A Flor, Retrato Pra Iáiá, Assim Será, Casa Pré-Fabricada, e aquela com a letra mais gênia ever: Cadê Teu Suín?, todas obras prima compostas por dois dos melhores poetas da década: Rodrigo Amarante e Marcelo Camelo. E no momento que o cara acha que já dá pra segurar os suspiros, chega Sentimental, uma avalanche de desconsolo que, num verso subliminar, justifica todo e qualquer joguinho de amor, quando afirma: “Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria.” Depois desse tapa na cara, neguinho nunca mais se recupera. Nem com as lindas finaleiras Deixa Estar, Mais Uma Canção, Fingi Na Hora Rir ou Veja Bem Meu Bem no repeat a semana inteira. Bloco é um lindo álbum, daqueles de deixar na prateleira e tocar pros netos daqui uns bons 50 anos.

créditos: mycool